ELLE Brasilさんのインスタグラム写真 - (ELLE BrasilInstagram)「A @proenzaschouler escolheu a casa de leilões Phillips Auction House para apresentar a coleção de verão 2024. A ideia era explorar a dualidade entre comércio e criatividade tão discutida e essencial à moda. "Estamos produzindo algo para as pessoas usarem, então estamos constantemente entre essas duas ideias. Essa locação é onde a arte vem para ser julgada. Para ser precificada, literalmente", disseram Jack McCollough e Lazaro Hernandez à imprensa. É que rola uma confusão quando se compara moda e arte. Tem quem diga que a primeira não pode ser considerada a segunda por ser comercial. Mas não se vendem obras de arte? Tá, então moda não pode ser considerada arte pois é essencialmente funcional. Faz mais sentido, mas isso é assunto para outra hora. O que importa aqui são as roupas, agora ainda mais pautadas pelo minimalismo dos anos 1990, bem no estilo Helmut Lang. Parece que a estreia de Peter Do na direção criativa da marca do designer austríaco deixou os estilistas Jack e Lazaro um pouco saudosos daquele visual. Por isso, os ternos de blazer branco e calça preta cortados com máximo rigor, as camisas brancas com modelagem meio quadrada, os jeans pintados, as calças com cós duplo e as camadas transparentes sobre vestidos coloridos. Nada disso é uma novidade no repertório da Proenza Schouler. A marca é só mais uma que bebe na fonte aparentemente inesgotável de inspiração de Helmut Lang. E como são praticamente veteranos da NYFW, os designer sabem bem como incorporar suas próprias identidades às referências do moodboard. É só reparar no corte arredondado nos ombros dos vestidos e blusas, as mangas de camisas e jaquetas amarradas nas costas, no pescoço ou na cintura, os cadarços de couro, os cintos-pochete. Ah, e os acessórios marcantes, como a bolsa com plumas e as sandálias de dedo usadas com meia-calça finíssima. (via @giumesquita)」9月10日 9時47分