ELLE Brasilのインスタグラム(ellebrasil) - 7月27日 11時27分
Xica Manicongo. Esse é o nome da primeira travesti brasileira, que, já em 1591 abria espaço e lutava pela visibilidade da mulher negra. Da mulher negra trans mais ainda. Corta pra 2018, e a média de vida de mulheres negras trans beira os 20 anos. Parte dessas estatísticas a coleção de @isaacsilva_br, uma celebração e manifesto sobre identidade e feminismo negro. Na passarela, só modelos negras e trans. Na trilha, primeiro um texto escrito pela diretora de arte e ativista Neon Cunha e proclamado pela mestranda em estudos culturais Magô Tonhon (@mulhertrans) ; depois Geni, na voz @uriasss. No corpo, vestidos e conjuntos com estampas africanas em preto e branco, um mix de ancestralidade e realidade presente. Nas etiquetas, o nome de cada modelo que usou a peça em questão. É que este desfile é também sobre visibilidade. Visibilidade de quem raramente é chamada pelo nome, olhada na cara e tratada com o respeito que todos devem ser tratados. É uma tentativa de fazer da nossa realidade mais humana, justa e digna. É isso. Tamos juntos. (Por @luigitorre ?: @agfotosite)
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2018/7/27
