A ideologia da "meritocracia" acredita que se você se esforçar bastante vai conseguir as mesmas coisas que os outros. Na teoria é lindo, mas na prática... A ideia de ir cada vez mais longe devido aos méritos não se aplica a realidade brasileira por um motivo muito simples: não há condições igualitárias de acesso a esses "méritos". Entende-se como mérito: estudo, trabalho e demais conquistas pessoais. O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. O acesso à educação, distribuição de renda e outros fatores que influenciam diretamente na meritocracia é absurdamente desproporcional. Não temos como medir a vida de todos pela mesma régua. Enquanto uma pessoa tem acesso desde cedo a coisas básicas como cultura, saneamento, conforto, alimentação, lazer, esporte e inúmeras variantes que interferem diretamente no conhecimento e qualidade de vida, há uma enorme parcela da nossa sociedade que luta diariamente para sobreviver. Como podemos falar em meritocracia nestas condições? Óbvio que veremos alguns raros exemplos de pessoas que deram o sangue pra chegar lá, mas elas nunca competem em condições de igualdade. Por isso elas ganham destaque. Porque são exceções. E as exceções só servem para confirmar a regra. Todo mundo conhece uma história de alguém que "chegou lá" apesar das adversidades. Uma história dentre milhares de outras que não tiveram o mesmo desfecho. E quem pode definir quem merece ou não "chegar lá"? Esse é um sistema que mantém privilégios àqueles que já nasceram privilegiados. Quando falamos de meritocracia pura e simples, sem avaliar as condições sociais de cada indivíduo, sepultamos a empatia e exercitamos a indiferença. Olhe ao seu redor, veja se todos têm ou tiveram condições iguais de estar onde você chegou. Agora pense nisso num país de 200 milhões de pessoas. Há igualdade de condições? Convido vocês a essa reflexão.

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Tais Araújoのインスタグラム(taisdeverdade) - 2月8日 02時04分


A ideologia da "meritocracia" acredita que se você se esforçar bastante vai conseguir as mesmas coisas que os outros. Na teoria é lindo, mas na prática... A ideia de ir cada vez mais longe devido aos méritos não se aplica a realidade brasileira por um motivo muito simples: não há condições igualitárias de acesso a esses "méritos". Entende-se como mérito: estudo, trabalho e demais conquistas pessoais. O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. O acesso à educação, distribuição de renda e outros fatores que influenciam diretamente na meritocracia é absurdamente desproporcional. Não temos como medir a vida de todos pela mesma régua. Enquanto uma pessoa tem acesso desde cedo a coisas básicas como cultura, saneamento, conforto, alimentação, lazer, esporte e inúmeras variantes que interferem diretamente no conhecimento e qualidade de vida, há uma enorme parcela da nossa sociedade que luta diariamente para sobreviver. Como podemos falar em meritocracia nestas condições? Óbvio que veremos alguns raros exemplos de pessoas que deram o sangue pra chegar lá, mas elas nunca competem em condições de igualdade. Por isso elas ganham destaque. Porque são exceções. E as exceções só servem para confirmar a regra. Todo mundo conhece uma história de alguém que "chegou lá" apesar das adversidades. Uma história dentre milhares de outras que não tiveram o mesmo desfecho. E quem pode definir quem merece ou não "chegar lá"? Esse é um sistema que mantém privilégios àqueles que já nasceram privilegiados. Quando falamos de meritocracia pura e simples, sem avaliar as condições sociais de cada indivíduo, sepultamos a empatia e exercitamos a indiferença. Olhe ao seu redor, veja se todos têm ou tiveram condições iguais de estar onde você chegou. Agora pense nisso num país de 200 milhões de pessoas. Há igualdade de condições? Convido vocês a essa reflexão.


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2017/2/8

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