Vogue Brasilのインスタグラム(voguebrasil) - 1月26日 05時40分

Com os desfiles de alta-costura acontecendo novamente em formato digital, fica em xeque também a maneira de comercializar tais peças, que levam inúmeras horas de trabalho e exigem provas no ateliê. Na Chanel, as clientes da grife responderam bem ao Métiers d’Art apresentado virtualmente em dezembro, mas a última coleção couture vendeu menos do que o normal, contou ao WWD Bruno Pavlovsky, presidente de moda da casa. Encorajado ao ver os clientes se engajarem com os ateliês via Zoom, FaceTime ou Teams, Pavlovsky montou equipes especializadas em países como China e EUA para coordenar as provas de roupa remotas. Já a Viktor & Rolf vem trabalhando com multimarcas para uma série de exibições pop-up, começando em Tóquio em fevereiro. “Acreditamos que precisamos continuar combinando físico e digital e que é importante criar conteúdo sobre a coleção ao longo de toda a temporada, não apenas durante a semana da apresentação.” Giorgio Armani, por sua vez, diz que a demanda por couture no momento vem principalmente da Ásia e do Oriente Médio, onde as restrições tem sido menos severas. “Isso me faz pensar que, assim que o resto do mundo começar a se reequilibrar, veremos um aumento na procura por coisas bonitas, inclusive alta-costura.”

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