Yanna Lavigne 稲垣アンのインスタグラム(yannalavigne) - 9月5日 10時58分

Olhemos para o Alto. O Céu nos revela um infinito de estrelas e nos fala, ao mesmo tempo, sobre a nossa pequeneza e sobre a nossa grandiosidade. De lá, viemos. Juntos, retornaremos. Mergulhemos nos rios cristalinos da simplicidade e sejamos gratos pelas dádivas incessantes que chegam ao nosso Templo. O que pudermos mudar, mudaremos. O que não pudermos mudar, acolheremos. Liberar as âncoras do controle e dos apegos e se perder sem medo na imensidão familiar do desconhecido.
Alcançamos o vazio e todos os nossos vazios se preenchem. Deixamos de buscar tanto e, naturalmente, o que buscávamos nos encontra.
Saltamos e nossos corpos permanecem no ar por alguns segundos. Este espaço e tempo não mais nos limitam. Compreendemos o movimento da água e não precisamos nadar contra a correnteza. Vencemos porque escolhemos não lutar. As palavras renunciam ao poder de ferir e oferecem flores. A pureza renova nossos rios e celebramos a descoberta de sermos oceano.
O inalcançável parece mais próximo das mãos curiosas. Realizamos, na fúria das nossas enchentes e no contorno dos nossos meandros, a perfeição de tudo que é, de tudo que há. Inclusive da nossa teimosia de não reconhecer a perfeição em todas as coisas. A ânsia do não pertencer ao Todo enfim se cala, e a alma ávida por comunhão resplandece no nascer da divina humanidade. Aquele sonho da felicidade plena agora é vivido com todos os sentidos, pois foi descoberto além deles. Sob o olhar risonho dos anjos, brincamos a graça inocente da Vida.
📸 @aboya.8
@xamanismoseteraios
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